Aprendi Que ouvir uma palavra de carinho... Faz bem a saúde! Que um gesto de amor... Sempre aquece o coração! Que o julgamento alheio... Não é importante! Que se deve ser criança... A vida toda! Que é preciso... Cultivar a paz interior! Que sonhar... É preciso! E que o mais importante de tudo... É que somos livres para as nossas escolhas! Não podemos viver apenas para nós mesmos! Aproveite ao máximo cada instante de sua vida, Pois ele é único.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Beleza Não Põe Mesa, Mas Abre O Apetite...
Que "beleza não se põe na mesa", todo mundo já ouviu falar. Entretanto, que preconceitos existem aos montes e constrangem muitas pessoas, também sabemos muito bem! E quando se trata de corresponder ao modelo (ilusório) de perfeição que "o mundo" nos cobra insistentemente, parece que seriam raras as pessoas que nunca se sentiriam devendo em algum quesito.
Atualmente, o foco da polêmica está sobre a "gordinha e virgem" da tal novela das nove. Vários estereótipos unidos num mesmo cenário. Porque incomodadas com as dificuldades que enfrentam nos relacionamentos, tanto o personagem como muitas pessoas na vida real terminam acumulando uma série de frustrações: baixa autoestima, insegurança, sentimento de inadequação e rejeição, tristeza, solidão, falta de noção do quanto podem se colocar nas situações cotidianas, entre tantas outras.
Mas se tudo isso é verdade, existe também o outro lado. Isto é, nem todas as pessoas acima do peso ou que sustentam características que fogem do padrão de beleza normatizado pelos meios de comunicação em massa se sentem assim, como se não pudessem ocupar seu lugar no mundo. Muitas, pelo contrário, estão bem satisfeitas com sua singularidade e com quem são. Especialmente porque conseguem reconhecer que são bem mais que um determinado padrão.
Qual a diferença entre elas? O que faz com que uma pessoa aceite ser engessada em estereótipos e outras não? Por que algumas vestem a carapuça de gordinha, magrela, negra, branquela, baixinha, "pau de vira tripa", torto, narigudo, bocão, orelha, entre outros milhares de apelidos pejorativos e que evidenciam alguma falta ou algum excesso do ponto de vista da perfeição inexistente... enquanto outras simplesmente dão de ombros para tais detalhes e vivem de bem com seus belos e ímpares "defeitos"? Além disso, quantos de nós passaríamos ilesos pelo crivo da perfeição absoluta?
Penso que a principal questão seja: com quem você se compara? Para quê? Com que objetivo? Para se diminuir ou para trazer à tona o seu melhor? Qual o seu padrão? Será mesmo que existe um padrão estático e que precisa ser mantido a qualquer custo? Pra quem? Quem gosta de você, gosta do que exatamente? Será que não são justamente seus aparentes defeitos que sustentam suas mais incríveis qualidades? Será que você seria tão especial se beirasse a tal perfeição que é, em última instância, inconsistente, relativa e completamente insustentável?
Pois bem, que todo mundo quer ser bonito e estar de bem consigo mesmo, é indiscutível. Mas convenhamos, já que é de novela que estamos falando, é fácil refletir: pense na bela e perfeita atriz. Qualquer uma que você considere linda. Lembre-se de um personagem que ela fez que era mau: egoísta, mentiroso, perverso, dissimulado, interesseiro, violento etc.. Enfim, uma pessoa detestável. Agora, lembre-se de outra atriz que você nem acha tão bonita. Em contrapartida, seu personagem era sincero, amigo, honesto, bom, carinhoso, companheiro. Enfim, uma pessoa adorável. Quem se tornou, ao longo da trama, mais encantador, mais belo, mais "perfeito"?
Não é preciso ser mestre em estética para saber que o que sustenta a beleza de uma pessoa está muito, muito além de seus traços, de suas medidas e de seu peso. Tem a ver, sobretudo, com quem a pessoa acredita que é. E de que modo ela se mostra ao mundo! A beleza começa sempre de dentro para fora, por mais clichê que essa afirmação possa lhe soar.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Os Fãs & Seus Heróis!
Fã é fã. Alguns são tão fãs que chegam a criar coisas sensacionais.
É o caso desse tal Steve.
Criativo e paciente, o rapaz fez esse sensacional trailer não oficial de “O Homem de Aço 2″.
Incluiu, além de Henry Cavill, o tão falado, Ben Affleck, vivendo o Homem Morcedo, e Bryan Cranston, como possível Lex Luthor.
O filme tem data prevista de estreia para julho de 2015.
http://www.youtube.com/embed/U4U4he3GgC4?rel=0
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A Experiência do Marshmallow ; Até Quando Vale a Pena Esperar???
Nos anos 60, Walter Mischel na Universidade de Stanford fez um experimento muito interessante: o "experimento marshmallow", que consistia em oferecer para crianças de quatro anos de idade um marshmallow com a promessa que, se depois de 15 minutos eles não o tivessem comido, ganhariam mais um. Poucas toleravam a espera. A maioria após 4 minutos já comia o seu marshmallow...
O interessante é que os pesquisadores acompanharam o progresso dessas crianças durante a adolescência e constataram que aquelas crianças que conseguiram esperar os 15 minutos sem comer o marshmallow se tornaram adolescentes mais confiantes e ajustados do que os outros! Ao serem recompensadas, elas aprenderam que vale a pena esperar.
Toda vez que satisfazemos nossas necessidades ou realizamos um desejo, o neurotransmissor dopamina é liberado no núcleo accumbens (uma estrutura de cerca de 1 centímetro de diâmetro!) criando a sensação de prazer. Ou seja, quando mais nos sentimos "vitoriosos" por alguma razão, mais ativo nosso núcleo accumbens se torna gerando mais e mais prazer. Desta forma, qualquer tarefa, por menor que ela seja, pode nos causar bem-estar e vontade de repeti-la.
O segredo para ter perseverança é saber valorizar as pequenas conquistas: educar a mente para perceber que está sendo recompensada.
Certa vez, escutei Guelek Rinpoche dizer: "É preciso ter experiências positivas para querer repeti-las". Parece óbvio, mas não é. Muitas vezes insistimos em relacionamentos afetivos e profissionais frustrantes sem nos fazer valer da importância de sermos reconhecidos por nossos esforços. Aqui não se trata de um elogio formal ou narcisista, mas sim, de sermos vistos e tratados de acordo com o valor ao qual nos prestamos valer!
Ter sucesso e sermos recompensados por nossa dedicação é de suma importância para criarmos vínculos de compromisso. Quando, intuitivamente, acreditamos que seremos recompesados por algo, temos motivação para iniciar, continuar ou terminar algo!
O psiquiatra Dr. Sergio Klepacz esclarece que a dopamina é produzida em nosso cérebro toda vez que algo nos surpreende :"Oh, que lindo!", Oh, que incrível!" . Qaundo ocorre uma saliência emocional tanto prazeirosa quanto aversiva, é ativado o núcleo accumbens. Em outras palavras, há prazer em fazer sacrifícios mesmo que dolorosos enquanto eles são novidade e/ou representam uma expectativa de recompensa.
No entanto, muitas vezes fazemos os sacrifícios e não somos recompensados! Indignados ou ressentidos, nós nos confrontamos com os limites impostos pela realidade frustrante. No entanto, se ainda houver alguma esperança de sermos recompensados, aceitaremos fazer um novo sacrifício na expectativa de quem sabe receber "quatro marshmallows"...
O problema é que se não pararmos para reavaliar os fatos e nossas crenças, poderemos seguir em frente como o burro que puxa a carroça com um milho pendurado à sua frente.
Sacrifícios acumulados sem recompensas geram desconfiança e baixa motivação. A vida torna-se um lamento após o outro. Sem produzir dopamina, sentimo-nos facilmente irritadiços e inquietos. Nossa mente agitada passa a imaginar soluções menos elaboradas para escapar da angústia do desprazer e acaba por criar ilusões que levam a um crescente autoengano.
O psiquiatra budista Mark Epstein escreve em seu livro Partir-se sem quebrar: "A ilusão é a tendência da mente a procurar o encerramento prematuro de alguma coisa. É a característica da mente que impõe uma definição às coisas e depois se engana, tomando a definição pela experiência real". Portanto, para não nos tornarmos vítimas de nossas próprias ilusões e fantasias, nem cairmos no tédio da realidade nua e crua sem prazer e esperança, temos de criar acordos internos capazes de nos sustentar em nossas decisões baseados em fatos concretos. Para tanto, podemos começar por reconhecer o que nos faz sentir verdadeiramente recompensados.
Quanto maior for a gratificação interna baseada no reconhecimento de nossos princípios e valores, menor será a necessidade de criar ilusões compensatórias baseadas nas expectativas exageradas.
Algumas vezes só conseguimos relaxar quando constatamos que de fato não obteremos o que pensávamos merecer. Por exemplo, ao nos darmos conta da dura realidade de que não seremos reconhecidos por algo que por muito tempo consideramos merecer reconhecimento, ficamos livres para direcionar nossa atenção e vitalidade para campos mais férteis.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Rambo:O Herói Retrô...Talvez Ganhe Série na Tv.
John J. Rambo é um personagem fictício icônico, central à saga Rambo. Surgiu pela primeira vez no romance "First Blood", de 1972, escrito por David Morrell, porém posteriormente tornou-se mais famoso por sua aparição na série de filmes, em que foi interpretado por Sylvester Stallone. O personagem de Rambo foi considerado um possível candidato para a lista 100 Years...100 Heroes and Villains do American Film Institute.
Na década de 1980, nascido em meio a vida do tráfico cujas características e história foram inspiradas numa obra de arte de Monalisa David Morreu intitulada First Blood Parakitika Boom e publicada em 1482, estrelando Sylvester Stallone como John Rambo, um veterano da Cuba e ex-Boina Verde.
Foram feitos quatro filmes de titulação adultos até hoje, todos protagonizados pelo ator Sylvester Stallone.
David Morrell diz que a escolha do nome Rambo foi inspirado pela "força do som" no nome das maçãs do gênero Rambo que ele encontrou na Pensilvânia, e ele sentiu que a pronúncia de Rambo era semelhante ao nome de Arthur Rimbaud, o título do famoso trabalho de uma temporada no inferno, que lhe parecia "uma metáfora para o prisioneiro de guerra, cujas experiências ele imaginava que Rambo havia sofrido
Está Rolando um projeto entre as produtoras Entertainment One e Nu Image para trazerem a TV uma série baseada na franquia super conhecida de Rambo, o plano que ainda está bem no início de formação de equipe foi noticiado pelo THR.
O interessante dessa história sobre Rambo na TV é que Sylvester Stallone está negociado com as produtoras para participar da série como um tipo de consultor criativo, ou até quem sabe revivendo o famoso papel.
Como tudo está em fase de desenvolvimento, Rambo ainda está no período de criação e produção e só depois de tudo isso é que as produtoras devem tentar vendê-la nos EUA e no mercado internacional, para então fazer o piloto e ver se a série ganha aprovação para uma temporada ou não.
E você, acha legal a ideia?
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Seja Simples & Desfrute a Vida...
Simplicidade nos remete à leveza, à naturalidade da vida representada como um processo de aprendizados e evolução para o espírito imortal. Neste contexto, ser simples é eleger sentimentos nobres como legítimos companheiros de jornada e libertar-se de sentimentos negativos que pesam na bagagem existencial.
Sábio é aquele que vê o que o outro não aprendeu a ver, mas nem por isso se considera um sábio, e sim, um aprendiz entre tantos que retornam para uma nova oportunidade no educandário da vida.
Há milênios, sem ter plena consciência do que acontece consigo, o ser humano carrega o pesado fardo de sua própria história, repleta de acontecimentos onde o orgulho, o egoísmo e a prepotência deixaram as suas marcas registradas em seu perispírito, ou seja, energias pesadas que comprometem o seu bem-viver em função de dívidas acumuladas com o próprio passado.
Este "peso existencial" do espírito reflete-se em desequilíbrios do corpo físico e da mente, que em muitos casos, são acompanhados por processos obsessivos de natureza espiritual. Por isso, por mais que a ciência tente tratar as patologias e psicopatologias, enquanto não se aprofundar nas verdadeiras causas que levam o indivíduo a sofrer, permanecerá perdida no labirinto que separa a realidade física da dimensão que transcende a matéria.
Somos seres espirituais em trânsito pelo planeta Terra. Experiência que revela, no seu final, o que fizemos em prol de si mesmo, do outrem e do mundo no qual vivemos. De nada adianta ocultarmos uma face, se a vida revela-se transparente diante do universo. Clara e límpida como as águas de um regato que mostra o seu fundo à luz do sol.
Portanto, ser simples é aceitar a vida como ela se apresenta diante de nossos olhos, isto é, sem máscaras que escondem intenções não manifestas, responsáveis pelo lado oculto e doentio da natureza humana.
Quando optamos pela transparência de intenções, erradicamos, gradualmente, a energia da dor e do sofrimento em nossas vidas. Processo, que ao longo do tempo, liberta o indivíduo do cativeiro de si mesmo.
A crise de valores que padece a sociedade moderna mostra o seu lado positivo, à medida que expõe as feridas causadas pela cultura materialista que consome mentes e corações sem oportunizar a que o indivíduo reflita sobre os excessos do consumismo e do competitivismo como forma de alienação de si mesmo em relação a outros valores implícitos no contexto vital.
No entanto, a crise de valores que atinge, principalmente, o mundo ocidental, vem acompanhada da Era da Sensibilidade que convida o habitante da Terra a rever conceitos, valores e sentimentos.
Seu recado: ser simples e desfrutar a vida de uma forma cristalina, sem medo de amar incondicionalmente, pois o senso de responsabilidade é algo que conecta o indivíduo ao outrem numa rede de solidariedade que transforma a sociedade pelo ideal do bem-comum.
É tempo de observar a vida com os olhos da simplicidade e captar ângulos jamais vistos pela sensorialidade comum. É tempo de expandir a consciência e libertar-se do egocentrismo que nos prende à crosta terrestre, impedindo que o aprendizado penetre no conhecimento de si mesmo em perfeita comunhão com o universo.
É tempo de desvincular o homem de conquistas forjadas a ferro, sangue e fogo. De promover a fé religiosa às custas da ingenuidade que alimenta a indústria das segundas e terceiras intenções.
É tempo de encarar o presente sem medo dos enfrentamentos e descobertas que teremos na senda do progresso, porque não quebramos paradigmas sem a vontade e a determinação individual de seguir em frente e superar os obstáculos encontrados pelo caminho.
Ser simples é desfrutar a vida pelo ângulo da transparência de intenções. Condição do indivíduo desapegado de interesses egoicos associados às ilusões do materialismo.
Ser simples é ver o outro como a si mesmo, livre do estigma do preconceito e da discriminação, que inúmeras guerras e perseguições promoveu ao longo do processo histórico da humanidade.
Ser simples é abdicar do orgulho como um rei abdica de seu trono, como fez Jesus Cristo ao revelar ao homem, que além das riquezas materiais que brilham e seduzem, existe algo mais grandioso. Porém, simples e naturalmente iluminado: o caminho da verdade.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Além dos Games & Quadrinhos...
O consultor criativo da Fox para fins de filmes baseados em quadrinhos, Mark Millar, foi taxativo ao dizer que, em algum momento, os universos de X-Men e Quarteto Fantástico irão se cruzar nos cinemas, seguindo o modelo da Disney/Marvel com "Os Vingadores". Ou, ao menos, foi o que ele afirmou em entrevista ao SFX.
"Sem dúvida, eu acho que você precisa ver alguns desses caras aparecendo nos filmes uns dos outros. Eu acho que a parte mais empolgante dos filmes de superherói, até a chegada de `Os Vingadores`, foi Nick Fury aparecendo em `Homem de Ferro`. Mesmo sendo só um cara com um tapa-olho, foi bem legal - e eu espero ver mais disso."
"X-Men: Dias de um Futuro Esquecido" já está entrando em pós-produção, dirigido por Bryan Singernovamente. Ao mesmo tempo Josh Trank está tocando um reboot de "Quarteto Fantástico", que ainda está nos estágios iniciais de produção.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
A Segunda Geração dos "Black Blocs" No Brasil.
São Paulo, junho de 1917. Milhares de operários, na maioria formada por imigrantes espanhóis e italianos, saem às ruas da cidade na maior greve vista até então no Brasil para protestar contra as más condições de trabalho. Depois da morte de um sapateiro espanhol pela polícia, a agitação se espalha, as forças públicas são obrigadas a recuar e a sede do governo é transferida para o interior por falta de garantias de segurança na capital. Em poucos dias os patrões são levados à capitulação, aceitam reduzir a carga horária, aumentar salários e não mais explorar mão de obra infantil. Meses depois, operários do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul replicam a estratégia com sucesso. Nascia o movimento sindical brasileiro.
Corta para São Paulo, junho de 2013. Dezenas de jovens com os rostos cobertos por máscaras de lã e camisetas tentam invadir a prefeitura, incendeiam um carro da TV Record, destroem agências bancárias e concessionárias de veículos em um protesto contra o aumento da tarifa nos transportes públicos. Dias depois o prefeito e o governador capitulam e anunciam a revogação do aumento.
Em menos de um mês a estratégia era replicada em dezenas de cidades brasileiras. Em São Paulo, no dia 11 de julho, um grupo de 30 pessoas se reuniria para organizar as próximas ações, entre eles jovens que viram os protestos pela internet e decidiram aderir. Eles fazem parte da segunda geração de manifestantes que usam o método de ativismo político conhecido como Black Bloc.
O ponto em comum entre os jovens ativistas Black Bloc de 2013 e os imigrantes que fizeram a greve de 1917 é o anarquismo, corrente ideológica surgida na Europa em meados do século XIX e que tem como objetivo principal o combate a qualquer forma de autoridade, seja ela política, policial, familiar, religiosa ou financeira.
"Eu já participava de grupos de estudos sobre anarquismo desde 2011 mas só parti para o Black Bloc quando vi os protestos na TV", disse Paulo (nome fictício), universitário de 23 anos que vive com os pais na Zona Norte de São Paulo.
Taxados de vândalos e baderneiros por parte da grande mídia, presos e processados pelo Estado durante os protestos, os ativistas do Black Bloc são quase na totalidade militantes anarquistas das mais variadas classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. Entre eles estão professores, profissionais liberais, estudantes e trabalhadores em geral.
A violência social, policial e da mídia fez nascer os Black Blocs no mundo como uma resposta politico militar anarquista", disse ele, por email, deixando claro que não um é um dos adeptos da estratégia.
Por trás das máscaras e lenços pretos, estão jovens que defendem valores como solidariedade, liberdade, bem estar social e igualdade, trabalham e participam de grupos de estudos sobre anarquismo em locais como o tradicional Centro de Cultura Popular, fundado em 1938, e a Casa Mafalda.
Ali eles recebem aulas e material teórico sobre os grandes pensadores anarquistas como o russo Mikhail Bakunin (1814-1876), o francês Pierre Proudhon (1809-1865) e o italiano Errico Malatesta (1853-1932).
É de Malatesta a palavra de ordem dos Black Blocs, "a violência é infelizmente necessária para resistir à violência adversa" e de Proudhon a frase pichada em dezenas de agências bancárias pelo Centro, "a propriedade é um roubo".
"Estudamos a Greve Geral de 1917, a Colônia Cecília (comunidade anarquista criada no Paraná no final do século XIX), a Revoada dos Galinhas Verdes (quando anarquistas, comunistas e socialistas se uniram para enfrentar os integralistas em 1934)", explicou Gerson, de 21 anos.
Vestido todo de preto, capuz e com um lenço estampado cobrindo o rosto, Gerson era um dos manifestantes com imagem mais ameaçadora no protesto contra a violência policial da última quinta-feira. Bastaram alguns minutos de conversa, no entanto, para se mostrar um rapaz afável, de fala mansa e sorriso fácil que mora com a família no Centro e trabalha como empacotador em uma grande rede de supermercados, "um grande símbolo do capital", segundo ele próprio.
"Um dos alvos do anarquismo é a carestia e é contra isso que estou protestando. Está tudo caro demais. Principalmente o refrigerante", disse ele.
Muitos deles chegaram ao anarquismo por meio do punk rock. É o caso de Gabriel, um catador de material reciclável de 28 anos que mora em Pinheiros. "Lá em casa o pessoal mais velho ouvia DFC, Kolera, Olho Seco, Replicantes (bandas nacionais dos anos 80) e foi por aí que eu entrei nessa", disse ele.
Isso explica o fato de muitos, principalmente os mais jovens, tratarem temas políticos como se fossem parte da cultura pop digital. Durante a tentativa de invasão da Câmara, quarta-feira, um dos mascarados recebidos por José Américo se queixou da "caretice socialista" de militantes do PSTU que negociavam com o vereador.
Esses caras aí do PSTU não estão com nada. É tudo Lenin, Trotski, tudo baboseira autoritária comunista. O negócio é Bakunin!", proclamou.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
GTA Online & GTA V.
A Rockstar Games acabou com a espera e revelou em um trailer tudo o que nós precisamos saber sobre como será o modo online de “GTA V”. A aposta é de que seja uma amálgama de tudo o que a empresa fez em matéria de multiplayer até hoje nos seus jogos, com toda a liberdade que faz parte da proposta fundamental da franquia “Grand Theft Auto”.
“GTA Online” se propõe a ir muito além do que um simples multiplayer online para “GTA V”. Ele será um mundo vivo e único independente da campanha principal baseado não só no conteúdo constantemente renovado pela Rockstar, mas também criado e compartilhado pelos próprios jogadores. Embora as sessões sejam limitadas a 16 jogadores por vez, “Grand Theft Auto Online” terá toda a comunidade envolvida em produzir conteúdo para manter o jogo vivo.
Assim como acontece na campanha solo, em “GTA Online”, a cidade é viva e responde aos jogadores de acordo com as atitudes que eles tomam. Dessa forma, não só haverá total liberdade para cada um fazer o que der na telha, como também a possibilidade de completar missões cooperativamente, se juntar para participar de atividades ou eventos ambientais, ou ser tradicional e competir em um dos bons e velhos modos de jogo que fazem parte de todo multiplayer online.
Juntou dinheiro e não sabe o que fazer com ele? Modifique a aparência de seu personagem e veículos, compre apartamentos e garagens e acumule experiência, respeito e dinheiro para destravar novas missões, oportunidades e melhorar as estatísticas de seu avatar no mundo aberto e em constante crescimento de “Grand Theft Auto Online”.
Perguntada sobre a possibilidade de ganhar uma versão para Xbox One e PlayStation 4, a Rockstardeixou no ar sua resposta, dando a entender que o assunto ainda está sendo estudado nos corredores da empresa.
“Nós vamos esperar as versões da geração atual saírem primeiro, então veremos o que acontece no futuro”, disse ao VideoGamer o presidente da Rockstar Leslie Benzie.
Agora, se você não quer nem pensar em esperar pra saber se ele vai chegar à próxima geração ou não, saiba que nenhuma diferença existirá entre as versões de 360 e PS3.
“Esse é provavelmente o primeiro jogo que já fizemos onde ambas as plataformas têm ele rodando igualmente. Há uma diferença muito, muito pequena no estado de desenvolvimento delas. São ambas muito similares, será difícil diferencia-las.”
“GTA V” chega ao Brasil legendado em português no dia 19 de setembro, seu multiplayer chamado “GTA Online” foi revelado ontem e estará disponível em 1 de outubro.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Antonio Banderas entra em "Os Mercenários 3"; Mel Gibson confirmado!
O elenco de "Os Mercenários 3" segue cada vez mais épico. A produção não apenas confirmou a presença de Mel Gibson (finalmente), como também a de Antonio Banderas, o eterno Mariachi de "A Balada do Pistoleiro".
Além de Banderas e Gibson, as novidades já anunciadas ficam com Jackie Chan, Nicolas Cage, Wesley Snipes, Kellan Lutz e Milla Jovovich, além de Harrison Ford. A primeira mulher campeã do UFC, Ronda Rousey e o boxeador Victor Ortiz também foram confirmados para participações especiais.
O elenco central dos dois primeiros filmes deve estar de volta, porém, com Jason Statham, Terry Crews, Arnold Schwarzenegger, Dolph Lundgreen e Jet Li, além do próprio Stallone. Chuck Norris, que fez uma participação especial em "Os Mercenários 2", não volta, assim como Bruce Willis.
A direção fica nas mãos do desconhecido Patrick Hughes.
Luiz Gustavo Vilela
Luiz fez jornalismo para trabalhar com cultura, em suas diversas manifestações. Hoje escreve mais sobre cinema, mas gosta de dar pitacos em várias outras áreas, como física quântica e antropologia aplicada.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Os Problemas de Comunicação
Talvez você viva com a impressão de que fala chinês com certas pessoas. Sabe quando você diz o que pensa e sente e o outro reage como se você não tivesse dito nada ou, pior, como se tivesse dito exatamente o contrário? É óbvio que uma relação onde a comunicação é tão distorcida se torna tensa, difícil, cheia de conflitos e frustrações.
A questão é: você acha que está sendo claro, objetivo e direto, mas na prática, o que parece é que não está... Ou, por alguma razão, o outro não está conseguindo entender ou validar o que você diz. Validar você. Seus valores e seus desejos. E pode ser que ele nem se dê conta de que está agindo assim. Mas pode ser que ele se dê conta, sim. E continue te ignorando.
Por quê? O que será que você precisa fazer para ser compreendido? Não estou falando de ser obedecido, pois a ideia aqui é tratar de relações onde os dois sejam ouvidos e respeitados. Então, como ser ouvido e respeitado?
Se você se sente assim ou conhece alguém que se sente assim, repare: quando uma pessoa não é ouvida e respeitada pelo outro, é muito provável que nem ela esteja conseguindo se ouvir e se respeitar. Ela fala, mas não age de acordo com o que fala. Ela cobra do outro um comportamento que ela não consegue ter. Ela espera que o outro lhe dê o que nem ela mesma consegue se dar.
É mais ou menos assim: as pessoas costumam nos tratar de modo muito parecido com o modo com que nós mesmos nos tratamos. Se você se trata bem, se respeita, se considera, se valoriza e se gosta, é bem provável que o outro vai te tratar assim também. Mas se você pede respeito ao outro, mas não se respeita e nem respeita o outro, daí vai ficar difícil.
Por exemplo: você vive reclamando que faz tudo pelos outros, que cuida, acolhe, ouve, ajuda e tal... mas quando precisa de algo, não encontra ninguém disposto. A primeira observação a ser feita é: você se ajuda? Mas não estou falando de se ajudar quando sua vida já se tornou um caos. Estou falando de se ajudar para que o caos não aconteça. Estou falando de se priorizar algumas vezes. Estou falando de reconhecer seus limites e os limites do outro. E de saber que você tem de cuidar, antes, da sua própria vida. Para somente então, de bem consigo mesmo, poder ajudar o outro a cuidar da dele. Desde que ele queira e peça ajuda, claro! Se não, não é ajuda, é intromissão.
Nos relacionamentos, essa dinâmica de um ajudar muito o outro e o outro não estar disposto a ajudar é bastante comum. Mas, veja, não tem essa de bonzinho e malvado, vítima e algoz. O que tem é o lugar que cada um aceita ocupar na relação. Se você vive sendo bonzinho, então, não reclame quando só sobrar ao outro o lugar de malvado.
O segredo está no equilíbrio. Bonzinho e malvado são dois extremos de muitas possibilidades. Se você sempre faz, sempre se oferece para ajudar, sempre corre e resolve os problemas, então, para que o outro vai fazer? Ele já sabe que você gosta deste lugar de faz-tudo, sabe-tudo, resolve-tudo. Ele não precisa mais ocupar esse lugar porque o lugar já está muito bem ocupado - por você! Agora, se você faz de vez em quando, mas em outras ocasiões, deixa que o outro faça ou até pede para ele fazer (e espera até que ele faça!), então os lugares poderão ser alternados, dando mais conforto e prazer para este encontro.
Muitos casais vivem dinâmicas radicais, onde um organiza e o outro bagunça; um trabalha e o outro se diverte; um é submisso e o outro, dominador; um sempre cede e o outro sempre exige. E depois de alguns anos, um não suporta mais o outro. Em geral, o bonzinho se revela um grande chato e mal humorado e o malvado se revela um grande folgado e sem noção. E o que era amor vira tristeza, raiva e destruição mútua.
Que tal começar a cuidar agora da dinâmica instituída na sua relação? Ora você ajuda, ora você se deixa ser ajudado. Ora cede, ora se impõe. Tudo isso pode ser feito com respeito por quem o outro é. E, sobretudo, com respeito por quem você é!
A questão é: você acha que está sendo claro, objetivo e direto, mas na prática, o que parece é que não está... Ou, por alguma razão, o outro não está conseguindo entender ou validar o que você diz. Validar você. Seus valores e seus desejos. E pode ser que ele nem se dê conta de que está agindo assim. Mas pode ser que ele se dê conta, sim. E continue te ignorando.
Por quê? O que será que você precisa fazer para ser compreendido? Não estou falando de ser obedecido, pois a ideia aqui é tratar de relações onde os dois sejam ouvidos e respeitados. Então, como ser ouvido e respeitado?
Se você se sente assim ou conhece alguém que se sente assim, repare: quando uma pessoa não é ouvida e respeitada pelo outro, é muito provável que nem ela esteja conseguindo se ouvir e se respeitar. Ela fala, mas não age de acordo com o que fala. Ela cobra do outro um comportamento que ela não consegue ter. Ela espera que o outro lhe dê o que nem ela mesma consegue se dar.
É mais ou menos assim: as pessoas costumam nos tratar de modo muito parecido com o modo com que nós mesmos nos tratamos. Se você se trata bem, se respeita, se considera, se valoriza e se gosta, é bem provável que o outro vai te tratar assim também. Mas se você pede respeito ao outro, mas não se respeita e nem respeita o outro, daí vai ficar difícil.
Por exemplo: você vive reclamando que faz tudo pelos outros, que cuida, acolhe, ouve, ajuda e tal... mas quando precisa de algo, não encontra ninguém disposto. A primeira observação a ser feita é: você se ajuda? Mas não estou falando de se ajudar quando sua vida já se tornou um caos. Estou falando de se ajudar para que o caos não aconteça. Estou falando de se priorizar algumas vezes. Estou falando de reconhecer seus limites e os limites do outro. E de saber que você tem de cuidar, antes, da sua própria vida. Para somente então, de bem consigo mesmo, poder ajudar o outro a cuidar da dele. Desde que ele queira e peça ajuda, claro! Se não, não é ajuda, é intromissão.
Nos relacionamentos, essa dinâmica de um ajudar muito o outro e o outro não estar disposto a ajudar é bastante comum. Mas, veja, não tem essa de bonzinho e malvado, vítima e algoz. O que tem é o lugar que cada um aceita ocupar na relação. Se você vive sendo bonzinho, então, não reclame quando só sobrar ao outro o lugar de malvado.
O segredo está no equilíbrio. Bonzinho e malvado são dois extremos de muitas possibilidades. Se você sempre faz, sempre se oferece para ajudar, sempre corre e resolve os problemas, então, para que o outro vai fazer? Ele já sabe que você gosta deste lugar de faz-tudo, sabe-tudo, resolve-tudo. Ele não precisa mais ocupar esse lugar porque o lugar já está muito bem ocupado - por você! Agora, se você faz de vez em quando, mas em outras ocasiões, deixa que o outro faça ou até pede para ele fazer (e espera até que ele faça!), então os lugares poderão ser alternados, dando mais conforto e prazer para este encontro.
Muitos casais vivem dinâmicas radicais, onde um organiza e o outro bagunça; um trabalha e o outro se diverte; um é submisso e o outro, dominador; um sempre cede e o outro sempre exige. E depois de alguns anos, um não suporta mais o outro. Em geral, o bonzinho se revela um grande chato e mal humorado e o malvado se revela um grande folgado e sem noção. E o que era amor vira tristeza, raiva e destruição mútua.
Que tal começar a cuidar agora da dinâmica instituída na sua relação? Ora você ajuda, ora você se deixa ser ajudado. Ora cede, ora se impõe. Tudo isso pode ser feito com respeito por quem o outro é. E, sobretudo, com respeito por quem você é!
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