A deputada Ângela Sousa (PSC) apresentou projeto de lei com o objetivo de coibir o uso das chamadas “pulseirinhas do sexo” nos estabelecimentos da rede estadual de ensino. Caberá à direção de cada unidade escolar, de acordo com a proposta, a fiscalização com o escopo de evitar o uso dos adereços.
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Na justificativa do projeto, a parlamentar lembra que, nos últimos meses, a imprensa nacional vem relacionando casos de agressões físicas e verbais, sofridas por crianças e adolescentes, ao uso das pulseirinhas coloridas.
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“Trata-se de um jogo erótico que começou na Inglaterra e chegou ao Brasil, virando febre entre os adolescentes. Nele, cada cor tem um significado, que vai desde abraço ou beijo, podendo chegar ao sexo”, informa a justificativa da proposição. Para Ângela Sousa, apesar de alguns considerarem a utilização das pulseiras um modismo passageiro, não se deve fechar os olhos para esta questão.
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A deputada alerta para os prejuízos que podem ser causados em função das agressões praticadas contra as adolescentes. “Podem ocorrer sérios problemas, tanto de ordem físico-emocional como psicológicos”, argumenta.
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Segundo Ângela, as pulseirinhas vêm inquietando diversos setores da sociedade. “Prova disso é que a proibição do uso das pulseiras já é objeto de outros projetos de lei espalhados pelo território nacional”, frisa. Além da proibição, o projeto determina a realização de campanhas de esclarecimento sobre o assunto.
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