quarta-feira, 30 de março de 2011

Fernanda Paquelet.








Fernanda Paquelet, nascida no Bairro de Campo Grande (Zona Oeste), Rio de Janeiro, Bacharel em Interpretação Teatral pela UFBa, esta atriz é uma workholic, trabalha o dia inteiro e todo dia.

Seus hobbies: ler livros, ficar em casa com a família ou fazer pequenas viagens. Adora também ir para casa de amigos ficar conversando sobre a vida e criando projetos futuros.

Como tudo começou

"O meu início no teatro, se deu de forma inusitada. O meu irmão mais velho tinha problemas para se relacionar com as pessoas, sempre foi do tipo fechado, então alguém sugeriu que ele entrasse no teatro para melhorar sua comunicação. Ele disse que não ia sozinho de forma alguma, então minha mãe matriculou os dois. Eu tinha 11 anos e ele 12. Ele nunca foi à aula e eu estou até hoje."

Principais trabalhos

Grupo de teatro "Nós Três"
• Há Vagas para Moças de Fino Trato, Direção: Tom Carneiro
• Poesia é coisa de Mulher, Direção de Andréa Elia
• Jingobel, Direção de Celso Jr.

Peças infantis
• Em busca do Sonho Perdido, Direção de Deolindo Checcucci
• Estórias de Amor, Direção de Rô Reyes
• H2O, Uma Fórmula de Amor, Direção de Zeca Abreu

Outras peças:
• O Mal Estar da Civilização, Direção de Rô Reyes, que me rendeu a indicação de • Melhor Atriz Coadjuvante pelo Prêmio Braskem de Teatro.
• O Vôo da Asa Branca, Direção de Deolindo Checcucci

Vários shows em teatro e algumas peças:
• Ricardo Castro canta Cazuza
• As Raidiantes, Direção de Cláudio Simões
• Crimes Delicados, Direção de Elísio Lopes Jr.

Como empresária está à frente de sua própria empresa de Produção que já realizou muitos trabalhos, a Por Nossa Conta Produções, entre os quais a I, II e III Mostra Bahiagás de Cultura.

Cia Baiana de Patifaria
O primeiro trabalho de Lelo como diretor foi a Vaca Lelé, e vc também participou da direção, fale um pouco dessa experiência.

"Eu já tinha dirigido Overduplo, com Elisa Mendes e Vingança, Vingança, Vingança, com Cláudio Simões, foi através desta última peça que começou a minha ligação com a Cia Baiana de Patifaria. Lelo tinha vontade de montar a Vaca Lelé e me convidou para fazer isso com ele, por ainda não se sentir totalmente seguro. Foi bacana, juntamos nossas experiências e foi um bom resultado".

Noviças rebeldes - um desafio

"Tínhamos uma vontade de trabalhar junto, como atores, eu e Lelo. Pensamos em escrever uma peça, estudamos alguns textos, mas acabamos por adiar os planos. Eu tive uma filha, Victória e a Companhia remontou a Bofetada. Veio o convite para o teste da Madre, que eu fiz com o maior prazer. Foi um desafio e tanto, pois nunca tinha feito um musical dessa proporção, mas já tinha experiência com teatro cantado: Estórias de Amor, O Vôo da Asa Branca e Em Busca do Sonho Perdido. Sem dúvida esses foram os meus estágios. Em Noviças os atores são mais exigidos, pois as coreografias são mais específicas, mais exigentes e as músicas todas tem aberturas de vozes, ou seja, precisa de uma experiência de coro, para você não entrar na voz de ninguém, coordenação motora, ritmo, etc . Em função da Habilidade Conceitual, eu nunca deixo de fazer uma atividade física, o ator precisa, e volta e meia faço aulas de canto para não perder coisas que conquistei ao longo dos anos. Foram dois meses de ensaio somente. Tinha dias que eu ensaiava doze horas seguidas, mas valeu muito a pena ".

Primeira atriz a participar do elenco de Noviças, você considera-se uma guerreira?

"Tomara que eu não seja a última. Sou uma guerreira sem dúvida, não só por isso, e sim por toda a contribuição que dou as artes de forma tão profissional. No meio artístico, volta e meia nos deparamos com muita falta de preparo para o trabalho. A arte se expressa de diversas formas e em diversas idades, estilos, credos, cores, ambiente social e etc. Quando ela tem que acontecer, ela acontece. E ela sempre acontece. Em função dessa liberdade que a arte proporciona ao artista, o mau-caráter ás vezes, se sente acolhido. Tem muita gente fazendo barbaridades em nome da arte, dando cursos e envolvendo pessoas sem o menor preparo, mexendo com a expectativa, com as emoções, com o dinheiro e com a boa vontade de muitas pessoas. Precisamos identificar essas pessoas e isolá-las para conseguirmos trabalhar de forma ética e duradoura"

Projetos futuros
"Quero sempre estar pensando em algo novo, em um assunto. A minha arte é a forma que tenho de me expressar, de viver, é como as pessoas me vêem. Quero sempre ter algo a dizer. E quero que as pessoas saibam que se eu estiver envolvida terá qualidade. Quero também dirigir um espetáculo no início do ano, chama-se Oração para um Pé de Chinelo e o texto é de Plínio Marcos, um dramaturgo brasileiro e que faleceu tem pouco tempo. Tenho muitos projetos, através da Por Nossa Conta, minha empresa, de cunho social, que utilize a cultura como meio, mas que o fim seja social. Aliás, se algum patrocinador estiver interessado em apoiar o social e melhorar a cidade em que vive através da cultura, pode me procurar".

Dinamismo
"Faço muitas coisas, mas não faço todas de uma vez só. Dar conta do que se propõe a fazer, diz muito sobre um profissional. A maioria das pessoas que me chamam pra trabalhar sabem que se eu não puder fazer eu vou dizer que não posso, então elas ficam tranqüilas quando eu digo que posso"

Perfil
Fernanda não é tão mandona e tão mal humorada como a madre superiora Gardênia, mas possui características dela é organizada, gosta de conduzir equipes e de estar no placo.

Para recarregar as baterias faz aula de dança e de canto, gostar de ficar em casa sempre que tem uma folga. Ficar com amigos, com sua filha.
Fernanda não tem receio de arriscar. Está sempre inventando, tentando o inusitado. Solícita e sempre amável FERNANDA PAQUELET é gente que faz!

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