![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhysI7lHGaalqoVwlrwlVSlmhjLdUXnLoeXcNAAm25eBD-LzTPxg58VT-99mOgaWOeqbnRrC6UMVV_VXb1MREc8RQshdHjyT_oAHnHRUdXMPZb4yq7PjBW6ZdvCsQO6VBmQbVh262rhNgM/s400/Hedonismo.jpg)
Você sabe que todas as coisas vão se acabar.
Resta o efêmero, resta o amor.
Faça-se amor, grita com as dores da consciência, toma as pílulas de alegria do sono e do sexo.
Repete o mesmo canto, as mesmas palavras, as mesmas súplicas surgidas da insatisfação do primeiro parto.
Soluça e ama na inutilidade das verdades que você diz e que já foram ditas e sentidas. Grita o amor à sua carne, a seu egoísmo, que nega que foge, porque você se ama e a todas as suas coisas, porque você sabe que todas as coisas de hoje, de amanhã de sempre vão se acabar, vão se acabar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário