quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cristo e Católicos-Religião Nem Sempre Segue o Cristianismo.


Algumas coisas que todo católico praticante ou não deveria saber... e não sabe ou, se sabe finge que não vê.

Ah, mas eu não sou católico, então não tem problema. Ha ha ha... tem sim. Não esqueça que, a menos que vc seja Budista, Hindu, Judeu ou de qualquer religião pre-cristo, a sua religião descende do cristianismo.

Antes de ler o que vem abaixo, eu aviso: isso pode por em dúvida tudo aquilo que vc aprendeu na sua religião. Então... siga em frente por sua própria conta e risco.


1. Sobre o Cristianismo

Apesar de ser o primeiro a avalisar e adotar o Cristianismo como religião oficial em seu reinado, Constantino (império de 306 a 312 d.C.) era um pagão que tinha verdadeira adoração pelo Deus Sol Invicto.

O culto a Mitra oferecia semelhanças com o cristianismo, a conceituação de Deus como um sol, não somente por causa da facilidade com que esta alegoria se aplica a Deus, mas ainda porque os cristãos já a encontraram pronta nos cultos em seu entorno, e o mantiveram a interesse, como forma de solidificar um estado forte. Com o cristianismo permitido no Império Romano, pelo Edito de Milão, expedido por Constantino, os cristãos rapidamente tomaram os postos dos sacerdotes pagãos na sociedade, inclusive mantendo as festas, rituais, vestimentas e indumentárias pagãs. Em Roma o papa cristão passou a ser o Pontífice, substituindo de maneira pomposa o anterior chefe religioso pagão.

O Deus Sol Invicto (ou em latim, que fica mais bonito, Sol Invictus) era um título relígioso que foi aplicado a três divindades distintas durante o Império Romano tardio.

Curiosidades:

1.1. Um ano depois do Primeiro Concílio de Niceia, em (326), durante uma viagem solene a Roma para a comemoração dos seus vinte anos de reinado, Constantino mandou matar seu próprio filho e sucessor designado Crispo, um general competente que provavelmente foi suspeito de intrigar para derrubar o pai. Pouco depois, sufocaria sua segunda mulher Fausta num banho sobreaquecido, provavelmente por suspeitar que ela tivesse intrigado contra Crispus, seu enteado. Mandou também estrangular o cunhado Licínio,que havia se rendido a ele em troca da vida e chicotear até à morte o seu filho (e sobrinho do próprio Constantino). (Que cristão fervoroso e praticante dos bons atos!!! Aff!!! Até me arrepiei)

1.2. A Enciclopédia Católica diz: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos." E a Enciclopédia Hídria observa: "Constantino nunca se tornou cristão". No dia anterior ao da sua morte, Constantino fizera um sacrifício a Zeus, e até o último dia usou o título pagão de Sumo Pontífice. E, de fato, Constantino, até o dia da sua morte, não havendo sido batizado, não participou de qualquer ato litúrgico, como a missa ou a eucaristia.


Nota: E o povo vai à missa no domingo (do latim domini: senhor e, em inglês: sunday, ou dia do sol) pela manhã e nem sabe o motivo.



2. Natal (25 de dezembro): o Nascimento do Cristo?

Dia 25 de Dezembro é data da celebração do Natalis Solis Invictus, isto é, do Nascimento do Sol Invencível. O Nascimento do Sol Invencível é o momento em que o Sol inicia a sua ascenção triunfante, representando, neste momento, a Luz que nunca morre e vence sempre. A celebração do Sol Invencível foi estabelecida em 274 d.c., pelo imperador Aureliano, depois do seu triunfo no oriente, e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol. Este Sol Invicto, Luz que nunca morre e vence sempre, é pois um reflexo da Eternidade.

3. O demônio e os símbolos demoníacos Cristãos

Por fim, a parte mais legal. Vamos conhecer o que é, de fato, o chamado diabo, demônio, etc, e todos os símbolos que o rodeiam.

Baphomet, figura conhecida por todos, com sua cabeça de bode e corpo humano, não é o demônio. Ele é, na realidade, o deus da fertilidade de algumas culturas pagãs extintas mais ou menos no século III depois de cristo. Quando a religião cristã estava sendo criada de fato como uma religião, eles trataram de criar uma série de demonizações em deuses e simbolos pagãos, na tentativa de implantar o medo nos seus novos seguidores e fazer com que estes não retornassem ao paganismo e seus ritos (ritos que a própria igreja usa até hoje sem que seus seguidores sequer suspeitem).

Baphomet, o deus da fertilidade sexual, virou uma caracterização do demonio Satanás. O tridente de Posseidon, grande simbolo do deus pagão dos mares, virou o tridente do demônio. O pentagrama, simbolo da perfeição e do sagrado feminino, além de simbolo representante da deusa Vênus, também deusa da fertilidade e do amor, virou um Simbolo de adoração satãnica. Até mesmo as próprias mulheres foram demonizadas como causadoras e incitadoras do pecado e chamadas de Bruxas, que nada mais são que detentoras de grande conhecimento. Conhecimento esse que a igreja não queria que chegasse novamente às suas ovelhas cegas.

O ato Sexual também foi demonizado, antes tido como a unica forma de unificar o incompleto masculino e feminino, como a unica forma de um humano se aproximar de um deus, o sexo virou o principal pecado.

Curiosidades:

3.1. A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igreja Católica. A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.

3.2. A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.

A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra. Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto á cabeça esta relacionada com conjurações de entidades femininas.

Bom... se vc leu e discorda, não posso fazer nada. Não foi eu que inventei isso tudo. É história real e documentada. Basta pesquisar.

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